quarta-feira, 1 de julho de 2015

Teoria ambientalista





Destaca a importância da influência dos fatores externos do ambiente e das experiências sobre o comportamento da criança. A teoria ambientalista valoriza o ambiente no aprendizado humano. Ou seja, a criança desenvolve suas características em função das condições do meio em que vive. Essa visão considera as estimulações que o meio proporciona como fonte de aprendizado. Para os ambientalistas, o mais importante os fatores exógenos, ou seja, aquilo que está fora do indivíduo. Para eles a criança nasce sem as suas características psicológicas, seria como uma massa de argila a ser modelada, estimulada e corrigida pelo meio em que vive. O desenvolvimento infantil seria um produto determinado basicamente pelo ambiente que os membros da cultura tem.
Essa visão ambientalista tem o mérito de chamar nossa atenção para a plasticidade do ser humano, que pode adaptar-se a diferentes condições de existência, aprendendo novos comportamentos, desde que existam condições favoráveis. Todavia, tal visão termina por colocar os seres humanos como criaturas passivas frente ao ambiente. Particularmente no caso da criança pequena, o adulto é visto como principal agente promotor do desenvolvimento infantil, o qual ensina e dá a criança tudo aquilo que ela não tem, moldando seu comportamento, seu caráter e seus conhecimentos. Sem a estimulação e ensino de um adulto, a criança não se desenvolveria.
O papel da escola seria de estimular a criança com novas aprendizagens. Para os ambientalistas, a criança não sabe, ela é folha em branco. O saber está com o (a) professor (a) e portanto, ele(a) precisa transmitir o conhecimento para a criança, que a recebe de forma passiva. O professor (a) é visto como dono(a) da verdade, a educação é centrada nele e cabe a ele(a) ensinar e estimular as crianças.
A teoria ambientalista também pode ser chamada de comportamentalista, behaviorista ou empirista.
A teoria ambientalista não foi suficiente para explicar o desenvolvimento humano porque, ao considerar a criança como passiva, podendo ser controlada ou manipulada pela situação, desconsiderava suas diferentes capacidades.

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